Wednesday, September 27, 2006

A POESIA DE JAIME SABINES

Me doy cuenta de que me faltas

Jaime Sabines

Me doy cuenta de que me faltas
Y de que te busco entre las gentes, en el ruído,
Pero todo es inútil.
Cuando me quedo suelo
Me quedo más solo
Solo por todas as partes y por ti y por mi.
No hago sino esperar.
Esperar todo el dia hasta que no llegas.
Hasta que me duermo
Y no estás y no has llegado
Y me quedo dormido
Y terriblemente cansado
Preguntando.
Amor, todos los dias,
Aquí a mi lado, junto a mi, haces falta.
Puedes empezar a leer esto
Y cuando llegues aquí empezar de nuevo,
Cierra estas palabras como un circulo,
Como un aro, échalo a rodar, enciéndelo.
Estas cosas giran en torno a mi igual a moscas,
En mi garganta como moscas en un frasco.
Yo estoy arruinado.
Estoy arruinado de mis huesos,
Todo es pesadumbre.

Me dou contas quando me faltas

Me dou contas quando me faltas
E de que te busco entre as pessoas, no ruído,
Porém tudo é inútil.
Quando me encontro só
Me encontro mais só ainda
Só por todas as partes, só por ti e por mim.
Eu não faço senão esperar.
Esperar todo o dia até que tu não chegas.
Até que eu durmo
E não estais e não tens chegado
E me pego dormindo
E terrivelmente cansado
Perguntando
Amor, todos os dias,
Aqui a meu lado, junto a mim, fazes falta.
Podes começar a ler isto
E quando chegar aqui começar outra vez,
Guarda estas palavras como um círculo,
Como um aro, põe para rodar, incessantemente.
Estas coisas giram em torno de mim igual às moscas,
Em minha garganta como moscas em um frasco.
Eu estou arruinado.
Eu estou arruinado até em meus ossos,
Tudo é pesadelo.

2 comments:

Saramar said...

Meu querido Poeta, dilacerante como o amor desprezado.
Belíssimo!

Lia Noronha said...

Silvio: esse amor...e toda essa espera...que rasga o coração de quem ama!Bjin con carin .