Sunday, September 25, 2005

AMANTES


O teu olhar me dizia o tempo lá fora:
Era sempre tempo de ficar em teus braços
E, em teus braços, esquecia a hora.

Tarde lembrava, em breves espaços,
Que, após a noite, a manhã havia
Mas os teus braços eram fortes laços.

E quando o sol presente se fazia
Em raios nos lençóis dessarumados
Para ficar – beijando – eu te pedia.

Vinha, então, a lua lembrar dias passados
Mostrando que o tempo era ilusão
E a vida dos casais de namorados!

3 comments:

Saramar said...

Olá, Spersivo, boa noite.
Que agradabilíssima surpresa conhecê-lo e a sua poesia!
Lindíssimo poema. Fiquei até meio sem fôlego.
Mas, por enquanto, não posso comentar direito. Gosto de ler tudo com muita calma e lerei todos. Irei comentando aos poucos (verá que sou muito tagarela, fujo totalmente à etiqueta dos blogs, de só comentar com uma palavra).
Agora, vou correndo agradecer ao meu amigo Luiz ter me proporcionado esse presente.
Boa noite.

Lia Noronha said...

Silvio: que bom seria se pudéssemos viver somente de amor...sem hora pra nada,sem compromissos outros que fazem por muitas e muitas vezes o amor se perder no caminho!
Adorei essa poesia...ela retrata bem o o que um entrega verdadeira ao amor consegue permitir.
Abraços carinhosos.

li stoducto said...

oi, moço! :)

bom saber que vc tem tb esse blog de poesias suas... assim posso ler esse teu lado que foi o primeiro que nos pôs em contato.
:))))

um beijo